E depois de inúmeros dias sem vir dar o meu olá a este blogue, cheguei como quem chega para ir de férias e com novos pensamentos e conhecimentos da vida!
Uma fase estranha para mim, para os que me circundam, para quem é humano e para quem passa pelo mesmo sabe do que é estar numa fase de desemprego... Situações de revolta, por vezes de desmotivação. pensamos: e agora, o que vou fazer?
Sabem de uma coisa, estou farta de olhar para a TV, notícias a dizer o mesmo, a dizer que vão tirar subsídios, vai aumentar a taxa de desemprego. Só me apetece dizer o que li: Pára de te queixar e faz alguma coisa!
Ando a pensar em algo diferente para fazer, algo que contribua para o bem dos outros, algo que consiga tirar usufruto.
Se pudéssemos viver sem dinheiro acho que seríamos diferentes, ou então se a riqueza fosse igual por todos. É muito triste quando trabalhamos para uma entidade uma vida inteira, os ditosos chefes ficam com vá 60% dos lucros e quem deu o seu suor, ganhou para se alimentar.
Ou então as situações do estado que temos de colocar dinheiro no bolso deles, para estarem a ganhar fortunas que nunca na vida conseguiremos amealhar! E o facto é que qualquer pessoa está estalando ir para aquele puleiro, só para ter um bom dinheiro ao fim do mês.
Uns acobardam-se, outros fazem pactos, assinas isto, e ganhas x, digamos tudo um jogo de interesses e para quê? para ganhar mais!
Eu graças a Deus nunca passei dificuldades em termos de alimentação, e nunca me faltou nada em cima da mesa, mas só de pensar que existem famílias que se calhar nem emprego têm, nem dinheiro recebem para dar de comer às suas crianças, doi-me o coração. Quem fala em comida o bem essencial, poderá depois também falar em amor, atenção, mimos (que os pais com esta situação não conseguem prestar), resultando um ambiente familiar tenso , pais com impaciência , divórcio!!
E o pior de tudo, com a crise dos valores, nem os que têm os bolsos cheios ajudam, ou pelo menos pagam o que devem! Só se lembram das vistas, dos carros, das brutas casas, de dinheiro! E é o salvem-se quem puder..
Adorava no meio desta bagunça toda, deste mundo que me mete nojo, ir viver para um lugar no meio do nada, onde não precisa-se de luz, de tv, onde poderia comer o que cultivava, onde os dias seriam passados entre montes, vales, sol, vegetação, conversas, risos, ar puro, arte, brincadeiras, trabalho na terra, leitura, onde poderia cuidar do meu homem e onde pudesse receber crianças para lhes ensinar a arte da vida.
Acho que a salubridade da vida seria bem melhor!